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Comendador Nardari é destaque no Jornal de Itápolis

Foi publicada nesta sexta-feira (23/02) uma matéria no Jornal de Itápolis contando um pouco da trajetória do nosso locutor Comendador Nardari. O quadro chamado de Brava Gente destaca as personalidades do município. Confira:

COMENDADOR NARDARI: O HOMEM DO BADALO!
Se você é itapolitano deve ter, ao menos uma vez, ouvido a voz potente dos programas sertanejos do rádio que, para chamar atenção para o horário ou informação relevante, toca o badalo. O que você talvez não conheça é a trajetória de muito trabalho, luta, bom humor e amor à vida de Flamínio Barcheschi Nardari.
Aos 80 anos ele acumula um currículo que vai de vendedor ambulante à radialista. Nascido na cidade de Cravinhos, foi criado em São Paulo, onde se casou com Jacira Fabre Nardari, com quem teve dois filhos, três netos e um bisneto.
“Comecei a trabalhar com 14 anos em uma metalúrgica, depois trabalhei em escritórios de empresas, tive meu próprio negócio no ramo alimentício e me tornei radialista. Em todo esse tempo de trabalho sempre encarei o que precisava, eu e minha esposa sempre demos muito duro e lutamos para viver bem e criar nossos filhos da melhor forma possível”, diz ele.
E foi em um ambiente de trabalho que eles se conheceram. Trabalhavam na Philips, ele no escritório e ela na linha de montagem, foi amor à primeira vista. “Na primeira conversa já estava apaixonado”, brinca ele.
A carreira de radialista teve início em 1976 na equipe esportiva da Rádio Boa Nova. “Um vendedor da rádio queria que eu fizesse propaganda da minha loja e depois de uma conversa ele me chamou pra fazer um teste na rádio, eu disse que não faria teste, que já sairia falando”, lembra ele, que teve oportunidade de entrevistar grandes atletas, cobrir diversos campeonatos e notícias de um modo geral, orgulhando-se de ser o segundo radialista no Brasil a noticiar a morte do papa João Paulo I.
Depois ele passou a apresentar um programa sertanejo na Rádio Universitária de Guarulhos, onde ganhou o apelido de Comendador que carrega até hoje.
Já o título “de homem do badalo” viria depois. “Eu queria um elemento que chamasse atenção quando fosse anunciar a hora certa e decidi usar o badalo [ desses usados para pendurar no pescoço de animais] e pegou”, conta ele, que complementa; “Eu acredito que nasci pra isso. Sempre gostei de me comunicar com as pessoas, seja no comércio, seja no rádio. Pra mim é uma forma de estar em contato com as pessoas, de levar informação. Faço meus programas de forma espontânea e intuitiva, sem nada decorado ou forçado”.
A família de dona Jacira era de Itápolis e depois de muitas vindas para cá a passeio, em 1984 Nardari decide que era hora de vir definitivo. Veio, abriu uma bombeniere e começou a correr atrás da construção de sua casa. Dois anos depois, já estabilizado trouxe a esposa. Os filhos viriam em seguida.
Em 2008 recebeu, com muito mérito, o título de cidadão itapolitano e, desde sua chegada há 35 anos atua nas rádios da cidade iniciando pela Difusora e atualmente, na Primeira Fm, onde apresenta um programa nas manhãs de sábado e domingo.
Quando pergunto o que, ao auge dos 80 anos, valeu a pena ter vivido, recebo a resposta simples, direta e que nos faz refletir: “O melhor da vida é viver! É ter amigos, a família por perto, é sempre colaborar com o outro, é trabalhar sem preguiça. Tenho uma vida maravilhosa”.
A boa notícia? Ele já garantiu que enquanto tiver voz estará no rádio, cumprindo seu papel de comunicador e chacoalhando o badalo.

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